sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Insustentável Leveza do Ser

Eu assisti esse filme há uns 10 dias e fui deixando para escrever sobre ele... Agora que eu estou relembrando a história e depois de ter "filosofado" sobre tudo que  assisti, vi que meu post anterior (I am back) tem muito a ver com o tema do filme a A Insustentável Leveza do Ser (The Unberable Lightness of Being).  


O filme é baseado no livro de Milan Kundera (1984).


A história se passa em Praga em 1968 e conta os amores e os desamores de três personagens Tomás, Teresa e Sabina.
A narrativa é muito rica porque além de descrever as caracteristicas e personalidade de cada personagem, o clima político é de muita tensão. A vida dessas quatro pessoas muda de repente quando os russos invadem a Tchecolosváquia.  


Fala sobre viver!


Trata-se da vida a dois, da vida a três, dos erros, acertos, reconhecimentos, desculpas, do amor homem - mulher, do carinho feminino, da delicadeza dos atos, da força das palavras, da intimidade individual, da intimidade conjugal, da proximidade, da ausência... enfim todos os sentimentos que estão embutidos em todo ser humano. Esses sentimentos são tratados, talvez, de uma maneira mais aguda. O extremo de cada sentimento é muito bem demonstrado no filme. As questões humanas são as mesmas em qualquer tempo, sob qualquer situação e em diferentes culturas...
É um filme lindo e intenso. Tem que ser visto e revisto.


The Unberable Lightness of Being
Director: Philip Kaufman

"Trata Kundera, ainda, da questão da Compaixão, sob o aspecto filosófico das línguas germânicas e latinas, Kundera discute a partir dos significados. Através da história, vemos que Compaixão nada mais é que um terrível sentimento de superioridade de um indivíduo sobre o outro que sofre. E na incapacidade egoísta deste indivíduo superior de sentir a dor do outro, faz com que o outro sofra duas vezes sua dor. Kundera utiliza-se desta metáfora para construir a relação de Tomas com Teresa, porque Teresa é uma moça simples, do Interior, enquanto Tomas é um rapaz rico, médico renomado e muito bonito. Mas ainda existe Sabina, mulher com quem Tomas mantém uma realação amorosa de liberdade longe dos padrões pré-estabelecidos. Esta mulher é como se fosse a versão feminina do personagem"
http://www.lendo.org/a-insustentavel-leveza-do-ser-milan-kundera/

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