Não bastasse o dia perfeito de ontem (FIRST DAY OFF), sábado também foi atípico e divino.
Meu marido foi trabalhar e eu resolvi ficar em casa SEM FAZER NADA. Todas as coisas que eu costumava fazer aos sábados: ir a costureira, feira, arrumar isso aquilo, buscar sei la o que, etc.. ficaram para depois. Para qualquer outra hora. Hoje era sábado e eu não queria fazer NADA!!! Queria curtir minha casa, com muitos filmes, claro!
Comecei com:
THE KIDS ARE ALL RIGHT
(Minhas Mães e Meu Pai)
Diretor: Lisa Cholodenko
(2010)
Como eu estava muito afim de ver esse filme, minhas expectativas eram grandes. Confesso que eu fiquei com aquela sensação de "só isso?" quando o filme acabou. Nic (Annette Bening) e Jules (Jualianne Moore) são casadas e moram com seus filhos (Joni e Laser) na Califórnia. Trata-se de um retrato da típica família americana feliz que só não eh mais típica porque os pais são na verdade duas mães: um casal de lésbicas. Laser, o filho do casal lésbico, decide querer conhecer o seu pai, ou melhor, o homem que dou o esperma para a gravidez de suas mães. Laser pede a ajuda de sua irmã Joni e os dois juntos vão atrás do pai biológico. Achei o encontro com o pai biológico muito bem feito: um encontro de dois adolescentes e um cara d esperoador de esperma.(!) Que assunto em comum eles poderiam ter? A curiosidade pela figura obviamente superava a lista de perguntas que cada um ali tinha para se fazer.
Fato eh que Joni e Laser se identificam e criam laços com pai biológico. E quanto mais próximo o pai fica da família, mais acontecimentos inesperados ocorrem, fragilizando todo o conceito familiar que eles tinham ate então.
Resumindo: Achei o filme OK, achei a interpretação das mães: Annette Bening e da Julianne Moore espetacular, digna de Oscar tamanha a dramaticidade e complexidade das personagens. No entanto, achei a historia muito moderna para a minha humilde e talvez conservadora realidade. Acho que os pontos abordados são profundos demais para serem tratados num filme, da maneira que foi. Sei la, vale assistir, mas não se empolgue muito.
Depois desse filme, meu marido chegou, almoçamos Arroz e Feijão que há muito tempo não comíamos. PS.: como coisas tão rotineiras, deixam fazer parte da nossa vida? Almoçar arroz e feijão juntos eh tão simples, tão facil e tao... incomum.
Bom, estava tudo tão gostoso que nem parecia uma comida banal. Depois do nosso almoço, resolvemos assistir mais um filminho para fazer a digestão devidamente.
In the Name of the Father
(Em Nome do Pai)
Diretor: Jim Sheridan
(1993)
Baita filme. Historia real. De arrepiar.
Gerry Colon eh um adolescente bem doido e totalmente inconsequente que vive aprontado pela cidade, sem a menor responsabilidade.
Em 1974, um atendado terrorista do IRA mata 5 pessoas num pub próximo de Londres. Gerry e tres amigos são acusados pelo crime, presos e condenados a 30 anos de prisão. A prisão ocorre de forma dúbia, polêmica, com a ausência de provas consistentes.
Indgnado com a situação, o pai de Gerry, Giuseppe Conlon, vai a Londres ajudar o filho e acaba sendo preso também. Eh uma situação revoltante e tão absurda que não da para acreditar que a historia eh verídica. Vale muito a pena assistir.!
E para terminar o dia, nada melhor do que mais filme!
An Education
(Educacao)
2009
Toda mulher deveria assistir a esse filme. SERIO. Adorei!
Parece mais uma historia cliche, mas o fato eh que a situação retratada no filme acontece com toda menina. Uma garota de 16 anos, Jenny Miller, se envolve com uma cara mais velho, David Goldman, um homem educado e muito sedutor. Jenny se encanta de pronto e fica deslumbrada com a vida que David propicia a ela.
Os estudos, as amigas, os planos futuros, a sonho de ir para a faculdade e sua vida simples deixam de fazer sentido a partir do momento em que eles comecam a conviver e a se relacionar.
Todos os sonhos dela de futuro: estudos, carreira, etc. são deixados de lado... Nada mais fazia sentido perto da vida que ela tinha junto com ele.
REPITO: TODAS AS MULHERES, SOLTEIRA, CASADAS, VIÚVAS, MÃES, NAMORADAS, DEVEM ASSISTIR AO FILME.
Eu não sabia, mas li que o enredo foi baseado em um livro de memorias autobiograficas pela jornalista britânica Lynn Barber.
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